"Você pode não gostar, não concordar e até se ofender com o conteúdo aqui escrito. Você pode se expressar livremente, pode argumentar e quiçá mudar a minha opinião, pois enquanto eu viver, não posso e não pretendo ser definitiva. O que você não pode é tentar me impedir de dizer o que penso. Porque, embora eu ache que estejamos muito perto da censura, ainda posso dizer o que eu penso e você ainda pode fechar a janelinha no seu computador."


sexta-feira, 18 de novembro de 2011

Combatendo as causas erradas



Renato Russo previu em sua música Geração Coca-cola:
 "Somos os filhos da revolução,
  Somos burgueses sem religião
  Somos o futuro da nação
  Geração Coca-Cola"


 Em primeiro lugar, quer fumar maconha, vá fumar em casa! Universidade não é lugar para isso! Pronto! É muito simples, não sei o porquê de tanto blá-blá-blá. Não vou discorrer sobre a legalização, isso é um outro assunto, abrange outros tópicos. A questão sobre as drogas tem sido tratada com um certo respeito pelas nossas autoridades. Não estou aqui para atacar os Poderes sem argumentos. Estou aqui para apontar fatos que eu vejo. A lei 11.343/06, que  institui o Sistema Nacional de Políticas Públicas sobre Drogas - Sinad, já mostra uma posição mais humana, tratando a questão das drogas como um problema de saúde, investindo mais em programas preventivos. O art. 28 desta lei, deixa claro que as medidas punitivas para os usuários (de qualquer tipo de substância entorpecente), serão nada além do que uma advertência, prestação de serviço à comunidade e participação em programas educativos, ou seja, informação e não detenção. Resumindo: para os agentes desta confusão que ocorreu na USP nada ocorreria, apenas seriam conduzidos à Delegacia, assinariam um TCO (Termo Circunstanciado de Ocorrência) e seriam liberados. Posteriormente tomariam um sermão de um Juiz em audiência, não muito diferente do que os pais fariam se os tivessem pego em casa. Fim! Polemizar a ação da Polícia, que  nada fez além de cumprir o seu dever, zelando pela segurança do campus numa Universidade Pública, é mesmo um disparate. Perguntem à mãe do estudante Felipe Ramos de Paiva, morto durante um assalto dentro do campus, o que ela acha da presença da Polícia.O Estado reagiu a uma onda de violência e quando ele faz o seu papel, distorcem e focam de forma errônea. A mídia tem dado voz a uma situação que não merecia um pio sequer. Em Rondônia, a Universidade Federal segue em greve, por reivindicar mais investimentos e tendo como alvo de ameaças os aderentes (estão noticiando tal fato? ). Não! Mas isso não importa, foda-se. Quem quer saber sobre Universidade em Rondônia? Só deve ter índio lá e índio tem que estar na oca fazendo a dança-da-chuva.O que realmente gera debates é a classe média babaca dos grandes centros urbanos.Parece-me que tantos anos após a letra da saudosa Legião Urbana, o Futuro da Nação encontra-se ignorante, polemizando discussões inúteis e combatendo as causas erradas.






3 comentários:

  1. que esse truque é pra desviar a atenção das pessoas que se nutrem da cultura global (de Rede Globo mesmo) dos fatos que realmente merecem ser de noticidos. Infelizmente, da certo...

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  2. estive a trabalho em Porto Velho e lá tem a usina de Santo Antônio. Um monstro que está engolindo a população ribeirinha local e matando vários animais. Penso: Estamos falando sobre Belo Monte aos tubos e pra eles é bom! Sabe por que? Porque ninguém soube do que se passou e está se passando em Porto Velho. BJs e valeu pelo texto!

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  3. Pois é Marcelo, Porto Velho é longe, população ribeirinha não deve sequer votar...Não interessa!

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